PONTE QUEIMADA: Importante ponto turístico pede socorro
MARLIÉRIA – A reforma da Ponte Queimada que esteve dentro do pacote do licenciamento da MG-760, continua na conversa. A ponte construída na década de 1930, pela então empresa Cia. Aços Especiais Itabira – Acesita, guarda a história de um único caminho para o escoamento da produção de carvão, e uma importante ligação do Vale do Aço a diversas cidades da Zona da Mata.
Em ruínas há anos, o seu tablado está totalmente deteriorado pelo tempo. A possibilidade de acidentes está iminente, porque a falta de pranchões, apodrecimento das peças que compõem o foro, e muita madeira solta em sua passarela oferecem risco a quem ainda usa a exuberante estrada da Mata do Parque.
Os usuários da ponte, pede a atenção dos prefeitos de Timóteo, Marliéria, Dionísio, Pingo D’água, Córrego Novo e Bom Jesus do Galho, para que juntos possam trabalhar a reforma deste importante ponto turístico.
Marliéria apresenta Ponte Queimada como Patrimônio Histórico
Por iniciativa do vice-prefeito de Marliéria, José Carlos Matheus, apoiado pelo prefeito Lalado, o município de Marliéria estará iniciando junto a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, um processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico Nacional (Iphan), para tornar a Ponte Queimada, sobre o Rio Doce, um patrimônio cultural brasileiro.
Segundo explicou José Carlos, o tombamento definitivo da Ponte Queimada é um ato administrativo que será realizado pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação de legislação específica, este bem de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venha a ser destruídos ou descaracterizados.