sexta-feira, novembro 22, 2024
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PMI segue empenhada na recuperação de estragos causados pelas chuvas

Ipatinga – Em mais um dia intenso de trabalho, nesta quinta (21), as Secretarias Municipais de Obras Públicas (Semop), Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e Segurança e Convivência Cidadã (Sescon) continuam empenhadas para restabelecer a normalidade do tráfego nos pontos mais afetados pela violenta chuva que caiu em Ipatinga, na madrugada de quarta-feira (20).

A cidade foi atingida por uma tempestade que despejou 138 milímetros de água em certas regiões, volume previsto para todo o mês de novembro. De acordo com convenções da meteorologia, uma chuva é considerada fraca quando a intensidade é inferior a 2,5 milímetros por hora (mm/h). Para precipitações iguais ou superiores a 2,5 mm/h e até 10 mm/h, ela é chamada de moderada. A partir de 10 mm e até 50 mm já são reconhecidas as chuvas fortes. A intensidade superior a 50 mm/h (geralmente sob a forma de aguaceiros) ganha a denominação de chuva violenta.

“Neste segundo dia de trabalho estamos dando sequência às atividades desenvolvidas desde as primeiras horas após a estiagem. Estamos com dezenas de profissionais realizando atividades manuais, com uso de pás e enxadas. Temos ainda na rua mais de 15 máquinas, entre tratores, retroescavadeiras e caminhões”, destaca o secretário-Adjunto de Obras, Anderson Lage.

Entre os pontos mais críticos atendidos estão a avenida Maanaim e adjacências, na região dos bairros Caçula e Canaã. Concluída a manutenção, o tráfego foi liberado para veículos. Tanto a avenida como as ruas no entorno foram lavadas pela manhã. Contudo, ainda há mais a ser feito. Funcionários da Secretaria de Obras iniciaram o trabalho de recuperação de parte da calçada, que cedeu. Além disso, é feita a manutenção da grade de segurança da ponte entre o Canaã e Cidade Nobre, arrancada pela força da correnteza.

A prefeitura ainda realiza intervenções em outros pontos da cidade como na avenida José Raimundo, no Vagalume; rua Valencia e Porto, no bairro Bethânia, e rua Tucanuçu nas Chácaras Madalena.

Causas e efeitos

Grande parte da lama que atingiu as ruas da cidade é conseqüência de cortes irregulares em barrancos, somados à falta de infraestrutura em empreendimentos imobiliários. No bairro Chácaras Madalena, por exemplo, um loteamento irregular causou todo o problema. “Nós vamos entrar em contato com os órgãos encarregados do assunto para procurar resolver de forma definitiva este drama. Vale lembrar que esse loteamento cresceu em gestões anteriores, sem fiscalização. Agora estamos colhendo os frutos negativos deste descaso”, comentou Anderson Lage.

Além de cortes irregulares, incêndios e desmatamento de áreas florestais também podem causar incidentes em época de chuvas, já que a cobertura vegetal ajuda a estabilizar os terrenos, evitando desmoronamentos.

A Prefeitura ressalta ser importante que, no caso de presenciar uma dessas irregularidades, o cidadão denuncie. O contato pode ser feito junto à Sesuma, pelo telefone (31) 3829-8094.

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