Mais um vereador é cassado no caso da rachadinha dos salários de assessores em Ipatinga
Ipatinga – Nesta segunda-feira (18), por 14 votos a 2, os vereadores da Câmara Municipal de Ipatinga votaram pela cassação do mandato do vereador Osimar Barbosa, o Masinho (PSC). Os parlamentares que disseram sim para o parecer da Comissão Processante entenderam que houve quebra de decoro por parte de Masinho, no episódio da “rachadinha” dos salários de assessores de gabinete.
Masinho é o segundo vereador a ser julgado na Câmara, dentre os vereadores investigados pela operação Dolos, do Gaeco, que levou esse ano sete vereadores à prisão, além de assessores e familiares. No dia 3 de junho os vereadores votaram pela cassação do mandato do vereador Luiz Márcio Martins.
Masinho perdeu o mandato mesmo sob protestos de sua defesa, que não concordou com a avaliação da CP e como os trabalhos foram conduzidos. Dentre os 16 vereadores presentes e votantes, apenas dois, Antônio José, o Toninho Felipe (MDB) e Nilsin Transnil, votaram pela manutenção do mandato de Masinho, totalizando 14 sim e dois contrários ao parecer da CP.
INVESTIGADOS
Foram investigados na Operação Dolos, José Geraldo Andrade (Avante); Luiz Márcio (PTC); Osimar Barbosa, Paulo Reis (PROS); Antônio Rogério Bento; Rogerinho (sem partido); Wanderson Gandra (PSC) e o vereador Gilmar Ferreira Lopes, além da filha dele, Gilcélia de Oliveira Lopes Daniel, que atuava no gabinete do pai mesmo sem ser nomeada. Os vereadores, ex-vereadores e assessores são acusados dos crimes de peculato, falsidade ideológica, concussão e lavagem de dinheiro. Alguns deles ainda respondem por ameaças e tentativa de obstrução da Justiça por dificultar as investigações do Gaeco. De todos os investigados, já renunciaram aos mandatos os vereadores, Andrade, Gandra, Paulo Reis e Rogerinho. Com a renúncia eles se livraram da cassação em plenário. Com a colaboração do Diário do Aço.