Dia de Finados foi de muito movimento nos cemitérios de Timóteo
Timóteo – O Dia de Finados em Timóteo teve movimento intenso durante a manhã deste sábado nos dois cemitérios da cidade. Nem mesmo a chuva e as enormes filas de carros impediram os fiéis de prestarem suas homenagens aos familiares e amigos falecidos. Segundo estimativa da Prefeitura, os principais cemitérios do município foram preparados para receberem cerca de 30 mil visitantes durante o feriado santo.
No cemitério Jardim da Saudade, no bairro Santa Maria, a aglomeração de pessoas já era intensa antes mesmo da abertura dos portões. De acordo com Maurício Castro, administrador dos cemitérios, o fluxo de veículos nas proximidades já era intenso antes das 7h. Pelos corredores do campo santo o que se via eram diversas pessoas pela manhã rezando e levando flores aos túmulos de pessoas importantes que já se foram.
Com a ajuda do neto, a aposentada Maria Soares de Sá, de 94 anos, prestou orações ao esposo que faleceu em 2014. Comovida, a idosa chorou muito e lembrou dos momentos que viveu ao lado do amor de sua vida. Ela conta que reservaria grande parte do seu dia para ver o túmulo de seu ex-marido.
Comércio
Do lado de fora, muita gente aproveitou para ganhar um dinheirinho com a venda de flores. A diarista Joana Virgínia dos Santos, de 49 anos, comprou um belo buque para colocar do túmulo de seu pai, que faleceu há pouco mais de um ano. “Esse é o meu primeiro ano sem ele. Até outro dia, meu pai estava do meu lado, ouvindo rádio e comemorando os gols do Atlético, que era o time de coração dele. Agora só nos resta orar e visitá-lo sempre que der”, frisou.
Recanto da Paz
No cemitério Recanto da Paz, na sede do município, o movimento pela manhã foi calmo. Entretanto, o motorista precisou ter paciência para estacionar o carro, pois as ruas próximas ao cemitério estavam tomadas de veículos. Já dentro do Recanto da Paz os visitantes puderam verificar a organização do local.
O aposentado José Davi Liberato, de 74 anos, aproveitou a calmaria do local para refletir e visitar os túmulos da mãe, do irmão e do cunhado. Ele conta que mais cedo também esteve no Cemitério Jardim da Saudade para rezar e visitar a lápide de sua mulher. “Todo ano eu faço questão de visitar os dois cemitérios. É uma obrigação que eu tenho comigo mesmo”, explica, que oportunamente elogiou a organização e limpeza dos cemitérios.