Desobstrução de redes soluciona problemas históricos de alagamentos em Ipatinga
IPATINGA – As constantes ações de desobstrução e reparos da rede pluvial de Ipatinga, realizadas pela Prefeitura através dos profissionais das Secretarias Municipais de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e Obras Públicas (Semop), já resultaram em mais de 2.600 bocas de lobo limpas, gerando a eliminação de pontos de alagamento históricos na cidade e livrando os moradores de muitos transtornos. Nos locais onde são feitas, as intervenções já apontam melhorias imediatas, com o melhor escoamento da água da chuva, especialmente quando há fortes e prolongadas precipitações.
As iniciativas geram benefícios diretos para as famílias e comunidades, que em anos passados viveram a experiência de ver alagadas suas casas ou estar impedidos de movimentar seus veículos em pontos mais críticos. É o caso do ‘seu’ José Anísio, morador da rua Zequinha de Abreu, no bairro Ideal. Há cerca de oito anos, sua esposa Maria das Graças dormia mal em noites de chuva porque já viu sua casa ser alagada duas vezes.
“Por ser a última via com inclinação antes de uma rua plana, que é a Noel Rosa, a rua Zequinha de Abreu recebe ainda mais volume de água em períodos chuvosos por causa das vias que estão mais acima no bairro. Junto a isso, a manilha quebrada e ainda o lixo entupindo a boca de lobo gerava um desespero em toda situação de chuva”, relembra José Anísio, para complementar em seguida: “Mas, com a chuva da madrugada dessa terça-feira (19), que não foi fraca, deu pra ver que as intervenções feitas pelo pessoal da Prefeitura resolveram nosso problema. A água foi captada pelo bueiro e não entrou nada na nossa garagem. Acreditamos que agora vamos dormir em paz”, comemorou.
José Anísio, morador da rua Zequinha de Abreu, comemora: ‘Com as intervenções da Prefeitura e as últimas chuvas, vimos que a captação da água para a boca de lobo aconteceu’
Outra localidade que deixou de ser um ponto crítico de alagamento na cidade, desde fevereiro deste ano, é o viaduto do bairro Vila Ipanema. Após o trabalho de desobstrução de bocas de lobo, a Prefeitura de Ipatinga não recebeu mais nenhum pedido de socorro da comunidade para eliminar a inundação que constantemente ocorria no local. Utilizando a técnica de sucção de resíduos através de caminhão vac-all, os profissionais do Departamento de Serviços Urbanos (Desurb) recolheram, no bueiro, lixos como placas e calota de carro, além de sacolas plásticas.
Outras ações
O prefeito Nardyello Rocha ressalta que, de forma integrada, os profissionais da Sesuma e da Semop vêm elaborando, cotidianamente, programações para manutenção permanente da rede pluvial e execução de serviços de limpeza urbana. Ao mesmo tempo, é realizada atualmente a fiscalização dos locais já assistidos nas comunidades.
“É esse trabalho integrado que tem eliminado os pontos de alagamento históricos na cidade, livrando os moradores de muitos transtornos. Nós fazemos o trabalho de limpar e cuidar da cidade, mas precisamos do apoio da população para nos ajudar a mantê-la limpa. Orientamos moradores e comerciantes para que não joguem lixo nas vias, uma vez que há a coleta regular em todos os bairros de Ipatinga. Os casos de descarte irregular de lixo ou entulho podem ser levados ao conhecimento da Administração pelo Disque Denúncia: 156 ou 3829-8514 e são passíveis de multas e penalizações”, salientou Nardyello.
O trabalho de desobstrução e reparos na rede pluvial tem eliminado os pontos de alagamento históricos na cidade, livrando os moradores de muitos transtornos
Notificações
As multas para quem jogar entulho em via pública estão previstas na Lei 1.475, de setembro de 1996, e são regulamentadas pelo Decreto 3.790, de setembro de 1997. As infrações variam de leve a gravíssima e são passíveis de multa, suspensão da atividade (até a correção das irregularidades) ou cassação de alvarás e licenças concedidos.
Os valores das notificações dependem do grau da infração. Elas podem variar de 1 a 1.000 UFPI’s (Unidade Fiscal Padrão de Ipatinga). De acordo com o Decreto Municipal 8.755, de janeiro de 2018, cada unidade custa R$ 114,84.