segunda-feira, novembro 25, 2024
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Repartições públicas de Fabriciano não funcionarão nesta sexta-feira. O protesto é contra a falta de repasses de verba estadual

A Associação Mineira de Municípios (AMM) prepara uma grande mobilização para o dia 21 de agosto, com carreata até o Palácio da Liberdade. Os prefeitos e prefeitas irão se concentrar na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. 

FABRICIANO – A Prefeitura de Coronel Fabriciano informa que devido à falta de repasse de verbas obrigatórias por parte do Governo Estadual para o município, nesta sexta-feira, 17, as atividades das repartições públicas irão paralisar. A medida fez se necessária visto que a dívida já chega a cerca de R$ 31 milhões e coloca em risco os principais serviços na área da Saúde, Educação e Assistência Social. O ponto facultativo do dia 17 não se aplicará as Escolas Municipais e CEMEIs, e aos serviços essenciais, como Defesa Civil, limpeza urbana e serviços emergenciais da saúde.

A decisão de paralisação foi tomada após um encontro da Associação Mineira dos Municípios (AMM), realizado no dia 27 de julho, em Governador Valadares, com os prefeitos do Leste de Minas Gerais, ficou definido protestos nos dias 03, 10 e 17 de agosto. Os gestores cobram recursos do IPVA e ICMS para a educação, transporte escolar, Piso Mineiro de Assistência Social e repasses da Saúde, além de multas e correções dos atrasos. A falta destes repasses tem obrigado as administrações municipais a utilizar recursos próprios, o que acaba sendo um agravante no comprometimento de outras necessidades básicas, como infraestrutura e folha de pagamento. A dívida de R$ 7,6 bilhões já se acumula desde 2014.

 21 de agosto

A Associação Mineira de Municípios (AMM) está preparando uma grande mobilização para o dia 21 de agosto, terça-feira. Às 13h, os prefeitos e prefeitas irão se concentrar na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, de onde partirão em carreata até o Palácio da Liberdade. No interior, os servidores prometem várias ações públicas, evidenciando para a população a insatisfação com a grave situação que os municípios estão passando.

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