PMI convoca proprietários rurais para se beneficiarem com Programa Rio Vivo
IPATINGA – Proprietários de imóveis da zona rural do município têm até quinta-feira (6) para se inscreverem no Programa Rio Vivo, que contempla ações de recuperação ambiental com recursos gerados pela cobrança do uso da água. Dentre os benefícios, sem nenhum custo para o proprietário ou o município, estão: recuperação de nascentes, tratamento de água e esgoto, barraginhas e construção de fossas sépticas. O projeto é financiado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba e tem o apoio da Prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma).
Em Ipatinga, o programa favorece 150 imóveis que integram a bacia hidrográfica, e ainda há 60 vagas para os proprietários se inscreverem. Contudo, o prazo é limitado até quinta-feira (6). Já foram cadastradas 90 propriedades e elas estão recebendo o diagnóstico do serviço que precisa ser realizado. A previsão é de que as intervenções definidas comecem ainda este ano.
Investimento total
Ao todo, o Programa Rio Vivo vai contemplar cerca de 3 mil imóveis rurais na Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, situados em 20 municípios. Serão investidos R$ 3,6 milhões em toda a bacia. Em Ipatinga, as localidades contempladas são Pedra Branca, Ipaneminha, Ipanemão e Tribuna.
Como se inscrever
Os donos de imóvel rural interessados em um diagnóstico devem entrar em contato com o Departamento de Meio Ambiente (Demam) da Sesuma, pelo telefone 3829-8079. Informado o interesse, um engenheiro será enviado à propriedade para fazer o diagnóstico da área. Caso haja necessidade de algum tipo de ação, o imóvel é cadastrado e todo serviço é executado a custo zero para o dono.
Os objetivos principais do Programa são revitalizar as nascentes das localidades contempladas, aumentar a quantidade e qualidade dos recursos hídricos, promover o aumento da infiltração e armazenamento das águas de chuva no solo e, ainda, controlar o carreamento de sedimentos para corpos d’água.
A diretora do Demam, Núbia Laís Fernandes Batista, explica que “não havendo interesse por parte de outros proprietários rurais em participar do programa, as vagas não preenchidas serão realocadas para outro município”.