sexta-feira, novembro 22, 2024
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Marcos da Luz garante: “se depender da Câmara, hospital não fechará”.

Em junho de 2017, com o voto da bancada petista, a Câmara votou uma verba suplementar especial de R$ 10,8 milhões para o Hospital José Maria Morais

Fabriciano (Fotos PCReis) A Câmara Municipal de Coronel Fabriciano volta a se reunir, em sessão extraordinária, nesta terça-feira (4), 14h, para a segunda votação do Orçamento 2019 (PL nº 2.946/2018).

Em resposta a matéria divulgada pela Prefeitura sobre o assunto, o vereador Marcos da Luz (PT) garantiu ontem que jamais o Poder Legislativo será irresponsável e inviabilizará o funcionamento do Hospital: “vocês verão que o funcionamento do Hospital será executado com as mesmas regras de hoje”, diz.

“Se o Hospital vier a fechar, o prefeito pode responsabilizar quem ele quiser, menos o Legislativo de Fabriciano”, disse o vereador Marcos da Luz.

Segundo ele, a emenda limitando em 2% o livre remanejamento no Orçamento, apresentada por uma maioria de vereadores e aprovada por unanimidade, inclusive com o voto dos vereadores aliados do prefeito Marcos Vinicius, assegura maior eficiência no controle e fiscalização do gasto público, tendo em vista que houve uma quebra de confiança entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo.

“Com o percentual altíssimo de remanejamentos de recursos no Orçamento, o município Fabriciano deixou de ter licitação. Nestes dois anos, a Prefeitura comprou e contratou serviços, gastando próximo de R$ 50 milhões, através de adesões a atas, pegando carona em contratações feitas em outros municípios brasileiros”, enfatiza o vereador.

Em sua opinião, esta atitude impede que o Legislativo local possa fiscalizar  como ocorreu a licitação e se os preços das localidades onde elas foram feitas são compatíveis com os preços da região. “Além disto, adesões a atas tiram a oportunidade dos fornecedores e prestadores de serviços locais participarem das licitações”, completa.

“Para desviar a atenção desta realidade, o prefeito tenta responsabilizar o Legislativo por um suposto fechamento do Hospital. Esta história de fechamento do Hospital não passa de um ‘bode expiatório’ para enganar os fabricianenses. Se o Hospital vier a fechar, o prefeito pode responsabilizar quem ele quiser, menos o Legislativo de Fabriciano”, concluiu.

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