sexta-feira, novembro 22, 2024
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Fabriciano divulga dados do LIRAa, e intensifica alerta sobre as arboviroses

FABRICIANO – A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança da Saúde, divulga o novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 03 e 06 de setembro. O índice de infestação do Aedes aegypti no município é de 1,1%, número considerado de médio risco de acordo com o Ministério da Saúde, mas que não descarta o alerta para prevenção entre os moradores.

Mais uma vez, a maioria dos focos de proliferação do mosquito foi encontrada dentro das residências: vasos e pratinhos de plantas (35%); tonéis (30%); ralos, calhas e lajes (15%) e em pneus (10%). Já os bairros que apresentaram maior índice foram o Amaro Lanari, Caladinho de Cima, Caladinho do Meio, Pomar, Vila Bom Jesus, Centro, Nossa Senhora da Penha, Santa Helena, Olaria, Manuel Maia e Silvio Pereira I e II.

Os números mostram que é a população precisa se conscientizar e colocar em prática medidas simples no dia-a-dia para eliminar os focos e combater o mosquito. Dentre as medidas, de responsabilidade de todos, estão: manter pneus sem água e em lugares cobertos; guardar garrafas e baldes vazios sempre virados para baixo; lavar e secar as vasilhas dos animais antes de trocar água ou ração; desobstruir as calhas e tampar caixas d’água, poços e reservatórios de água em tempos de desabastecimento.

A gerente de Vigilância em Saúde, Vânia Tavares, reforça que é o combate ao mosquito é dever de cada um. “As pessoas precisam se conscientizar e retirar os depósitos que acumulam água dentro das suas residências. No nosso LIRAa, a maioria dos depósitos encontrados estavam dentro das casas, portanto é necessário o comprometimento da população”, afirma.

PREVENÇÃO

O período de estiagem não é mais crítico para a proliferação do Aedes aegypti. Mas apesar do número baixo, é importante manter o alerta, verificar e eliminar possíveis focos do mosquito periodicamente. Vale lembrar que nos próximos meses são de temperaturas mais altas e temporadas de chuvas voltarem, clima propício para reprodução e desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya.

A Prefeitura tem feito a sua parte com ações preventivas e de combate ao Aedes aegypti. Dentre elas, a passagem de 11 ciclos do Fumacê em todos os bairros da cidade; uso de UBV Costal para alcançar lugares de difícil acesso, como becos e escadarias; mutirões de limpeza e visitas às residências. Com essas ações, o município chegou a reduzir em 96% os casos de arboviroses no final do primeiro semestre de 2018.

A partir de agora, as equipes de endemias realizarão mobilizações para conscientizar os munícipes e diminuir ainda mais os focos das arboviroses. Dentre essas ações estão a fixação de faixas em locais públicos, entrega de panfletos nas escolas, conseguir agentes mobilizadores nos bairros, realizar o bloqueio de transmissão com aspersores costais nos focos do mosquito, distribuir gráficos com dados de Coronel Fabriciano em locais públicos, realizar gincanas nas escolas para conscientizar os alunos e treinamentos com as equipes de endemias.

LIRAa

O levantamento é realizado três vezes por ano. Em Janeiro de 2018, Coronel Fabriciano apresentou 2,5%, e em abril o índice chegou a 4,1%, número considerado de alto risco de acordo com o Ministério da Saúde. Em função do número de casos de arboviroses registrados em 2017, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES- MG) determinou a realização de quatro LIRAas em 2018. Além de janeiro e abril e setembro, a previsão é de que até o final do ano outro LIRAa seja realizado.

DENGUE

Em 2016, foram confirmados, em laboratório, 231 casos de dengue em Coronel Fabriciano. Já em 2017, o número chegou a 148 casos confirmados, e em 2018, até o há 30ª semana, registrou-se 133 casos. No total, somam-se 512 casos confirmados em laboratório com uma incidência de 0,47%, ou, 470 casos por 100.000 habitantes. Não foi confirmado nenhum óbito por dengue nos anos de 2016, 2017 e até a 30ª semana de 2018.

CHIKUNGUNYA E ZICA

Em 2016, o município não registrou nenhum caso de Chikungúnya. Em 2017, foram confirmados, em laboratório, 250 casos e em 2018 foram registrados 1.103 casos até a 30ª semana. No total, somam-se 1.353 casos com uma incidência de 1,24%, ou, 1.241 casos por 100.000 habitantes. Não foi confirmado nenhum óbito por Chikungúnya nos anos de 2016 e 2017. Até a semana 30ª de 2018 um óbito foi confirmado, mas o paciente desenvolveu complicações, como a pneumonia. Em 2016 foram registrados 33 casos confirmados de Zica Vírus, em 2017 foram registrados quatro casos e em 2018 apenas um caso registrado em Coronel Fabriciano.

SERVIÇOS
Mais informações, dúvidas e denúncias podem ser feitas junto a Seção de Controle de Zoonoses de Coronel Fabriciano pelo telefone 3846-7614. A Seção se localiza na Rua Afonso Damasceno, número 839, no bairro Nazaré, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

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